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Doar óvulos

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Ao ser dadora receberás muito mais do que aquilo que dás: a satisfação de saberes que estás a ajudar outras pessoas a cumprir o desejo de ter um bebé, algo que, sem a tua ajuda, não seria possível. Para elas, és a grande esperança.

Na IERA Lisboa, as dadoras contam com segurança e tranquilidade na realização de um processo em ambiente hospitalar, com as melhores condições e com os melhores especialistas. A doação tem um caráter voluntário e altruísta, segundo a Lei portuguesa: nº3 do Artigo 22 da Lei 12/2009, de 26 de março e no Despacho nº3192/2017 publicado no Diário da República, 2ª série - Nº75, 17 de abril de 2017.

 

Condições específicas que devem ser cumpridas.

 

-Ter entre 18 e 34 anos, estar em boa forma física e psicológica e com plena capacidade de decisão.

-Não ter doenças genéticas conhecidas na família.

-Ter vontade de ajudar outras mulheres que não podem utilizar os seus próprios óvulos para serem mães.

Todos os estudos que se realizam têm o objetivo de avaliar a saúde física e psicológica.

Os estudos começam com uma série de testes que incluem exames analíticos, a análise do histórico familiar e pessoal, consulta com um ginecologista e realização de uma consulta de psicologia para avaliar a possibilidade de ser dadora.

Estes estudos, graças ao avanço imparável da genética médica, são cada vez mais completos e permitem-nos detetar se a dadora é portadora de doenças genéticas recessivas que, por raramente se manifestarem, poderem passar despercebidas na avaliação do historial familiar.

Se os resultados forem positivos poderás ser doadora de óvulos!

Todo o processo será formalizado mediante assinatura de um consentimento informado formal e confidencial; este documento contém a informação prévia sobre os fins e consequências do ato, assim como dos procedimentos e estudos realizados.

Tudo o que foi explicado anteriormente pode ser realizado conforme a tua disponibilidade de horário e, uma vez que tenhamos os resultados positivos, poderemos proceder ao processo de doação.

 

Como se doam os óvulos?

O processo é simples e tem uma duração aproximada de 12-14 dias;

A dadora realizará um tratamento sob controlo médico;

Administração diária, via subcutânea, da medicação durante um período entre 10 e 12 dias: o objetivo desta medicação é conseguir mais de um óvulo para que a eficácia da doação seja adequada;

Deslocar-se-á 3-4 vezes à consulta durante todo o processo para fazer uma ecografia ginecológica (tratamento indolor) e análises de sangue, se necessário;

Quando se considera ser o momento adequado de desenvolvimento dos óvulos, programa-se a sua extração.

 

Como se realiza a extração dos óvulos?

Uma pequena intervenção cirúrgica para extrair os óvulos;

Realiza-se com anestesia (sedação);

Através de uma ecografia vaginal, através da qual se observam os ovários e o ginecologista aspira o seu líquido e recolhe os óvulos, que são enviados para o laboratório;

Demora apenas cerca de 15 minutos.

Depois da recolha dos óvulos ficarás acompanhada por uma das nossas enfermeiras e com toda a comodidade, até que te sintas bem para ter alta.

 

Quanto tempo tenho que estar no Centro uma vez realizada a extração?

Após 1-3 horas, a paciente pode deslocar-se para casa e fazer a sua vida normal.
 

O tratamento é doloroso?

Não. A sedação garante que a dadora não sinta dor.
 

A doação de óvulos pode afetar a futura maternidade da dadora?

Doar não compromete a fertilidade e a maternidade da dadora.

 

Pode-se repetir uma doação?

Uma vez passados três meses, podes voltar a doar óvulos. A Lei portuguesa permite que uma dadora faça quatro doações de óvulos ao longo da sua vida.

 

Para além de ajudar outras mulheres, a dadora é recompensada?

A lei portuguesa determina que a doação de óvulos seja um processo voluntário de caráter benévolo e que todas as dadoras recebam um valor monetário que as pretende compensar pelas deslocações e eventuais incómodos relacionados com o processo de doação. É um valor fixo, calculado de acordo com o previsto na Lei, e ronda os 840 euros.

 

O que é o não-anonimato das dadoras?

Embora a doação não seja anónima para a criança nascida, a tua identidade civil só pode ser facultada por um Concelho Nacional de PMA e se a criança tiver esse desejo, após completar 18 anos. A tua identidade estará sempre protegida e é confidencial durante todo o processo de dádiva. Se tens dúvidas, contacta-nos!

 

Quem pode receber óvulos?

É cada vez mais frequente que as mulheres decidam atrasar a maternidade após os 35 anos. Muitas mulheres preferem encontrar estabilidade profissional e económica antes de serem mães, prolongar a sua vida em casal ou simplesmente não encontraram ainda o momento indicado.

Também existem muitas mulheres em que o número ou a qualidade dos óvulos diminui antes do tempo e que precisam de receber óvulos doados para concretizarem o seu desejo de serem mães.

Há que ter em conta que o momento mais fértil da mulher é, habitualmente, até aos 35 anos de idade e que, a partir dessa idade, as probabilidades de engravidar de forma natural diminuem.

Felizmente, novas técnicas de reprodução assistida permitem a muitas mulheres tornarem-se mães a partir dos 40. Uma das técnicas que melhor resultado oferece nesta idade é a “receção de óvulos doados.”

Inicialmente, a receção de óvulos doados foi levada a cabo por mulheres que sofriam de insuficiência ovárica prematura (menopausa precoce), pelo que os seus ovários eram incapazes de libertar ovócitos. No entanto, a alta taxa de gestações conseguidas mediante esta técnica e o facto de cada vez se adiar mais a idade da maternidade aumentou o número de indicações.

 

Principais indicações para ser recetora de ovócitos: 

Pacientes em menopausa - ausência de menstruação ou atividade dos ovários após os 40 anos;

Pacientes com menopausa precoce ou falência ovárica prematura, ausência de menstruação, ou de óvulos numa idade anterior aos 40 anos;

Cirurgia anterior com ovariectomia bilateral (remoção de ambos os ovários);

Pacientes com aneuploidias recorrentes dos embriões (alterações no número ou arranjo dos cromossomas que podem resultar em falhas repetidas da implantação após vários ciclos de procriação medicamente assistida ou em abortos de repetição), ou com indicação após aconselhamento genético por apresentarem o cariótipo alterado;

Pacientes com doenças hereditárias graves e/ou sem embriões transferíveis após PGT /DGPI (Diagnóstico Genético Pré-Implantação);

Pacientes com falhas anteriores em Técnicas de Reprodução Assistida e que possuem uma baixa reserva ovárica;

Pacientes que, devido à quimioterapia e/ou radioterapia, ficaram sem função ovárica.